Segundo Maryanne Wolff << existem 17 áreas no cérebro envolvidas no processo de leitura. Basta algo dar errado em uma delas para que ler não aconteça >>
Em minha palestra-estudo do dia 24 de outubro falarei sobre a complexidade da apropriação do sistema de escrita que uma pessoa possa ler e escrever. Não há uma constituição genética para ler e escrever. São aprendizagens culturais. Portanto precisamos integrar os conhecimentos disponibilizados pelas ciências do cérebro, pela antropologia e arqueologia, pela linguística e pelas artes. E, naturalmente, pela própria pedagogia.
Todos podem aprender a ler e a escrever? Quais são as dimensões internas da apropriação da escrita? Como se encaminha a vivência do bebê para culminar no ato de escrever anos depois? O que é indispensável formar no cérebro para ler com compreensão? É bom alfabetizar em duas línguas? Podemos considerar saber a ler uma ferramenta do pensamento? O que a história da pedagogia nos ensina sobre a docência da leitura e da escrita através dos tempos?
Aguardo vocês!
Elvira Souza Lima
Pesquisadora com formação em ciências de cérebro, antropologia, música, psicologia e linguística. Fez doutorado na Sorbonne (Paris, França), pós doutoramento em antropologia e linguística na Stanford University (Palo Alto, California, EUA) centrado em como reverter o fracasso escolar de meninas latinas na quinta série. Estudou no Collège de France Antropologia com Claude Lèvi-Strauss e Neurobiologie de l´Enfant com Julian de Ajuriaguerra. É formada em música com especialização em piano.
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INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES AQUI (LINK)
24 de outubro de 2020, 10h -11h30
Palestra online
Inscrição R$ 30,00
em até 6x R$ 5,63
Inscrições até 21/10/2020
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